Nove centrais sindicais divulgaram nota nesta segunda-feira em que convocam uma paralisação dos trabalhadores para o dia 28 de abril em protesto contra a aprovação 
do projeto de lei que regulamenta a terceirização, além das reformas trabalhista e da Previdência.

"Em nossa opinião, trata-se do desmonte da Previdência pública e da retirada dos direitos trabalhistas garantidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho)", afirmaram as centrais.

A nota assinada por Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Nova Central, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Intersindical, CSP-Conlutas e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB).

"Por isso, conclamamos todos, neste dia (28 de abril), a demonstrarem o seu descontentamento, ajudando a paralisar o Brasil", acrescenta a nota assinada por dirigentes das nove centrais.

No dia 15 de março uma série de paralisações convocadas pelas centrais contra a reforma da Previdência levou centenas de milhares de pessoas às ruas em manifestações realizadas em várias cidades do país.

Além disso, várias categorias realizaram greves e, em cidades como São Paulo, a paralisação de funcionários do metrô e de motoristas de ônibus complicou a locomoção dos usuários e o trânsito da cidade. (Fonte: Extra G1)

NOTA OFICIAL

Reunidos na tarde desta segunda-feira (27), na sede nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), em São Paulo, os presidentes das centrais sindicais, dirigentes sindicais analisaram a grave situação política, social e econômica que o país atravessa e decidiram que:

Dia 28 de abril: Vamos parar o Brasil 
As centrais sindicais conclamam seus sindicatos filiados para, no dia 28, convocar os trabalhadores a paralisarem suas atividades, como alerta ao governo de que a sociedade e a classe trabalhadora não aceitarão as propostas de reformas da Previdência, Trabalhista e o projeto de Terceirização aprovado pela Câmara, que o governo Temer quer impor ao País.

Em nossa opinião, trata-se do desmonte da Previdência Pública e da retirada dos direitos trabalhistas garantidos pela CLT. 
Por isso, conclamamos todos, neste dia, a demonstrarem o seu descontentamento, ajudando a paralisar o Brasil.

São Paulo, 27 de março de 2017

Adilson Araújo Presidente da CTB 
Antonio Neto Presidente da CSB 
José Calixto Ramos Presidente da Nova Central 
Paulo Pereira da Silva (Paulinho) Presidente da Força Sindical 
Ricardo Patah Presidente da UGT 
Vagner Freitas Presidente da CUT 
Edson Carneiro (Índio) Secretário Geral Intersindical 
Luiz Carlos Prates (Mancha) Secretaria Nacional da CSP-Conlutas 
Ubiraci Dantas de Oliveira (Bira) Presidente da CGTB