Fernando Freitas fala à coluna sobre os desafios trazidos pela tecnologia e parceria com startups (Por Valmir Moratelli - Coluna Veja Gente) - foto divulgação -

Formado em estatística pela Universidade de Brasília, com MBA em Finanças pela FIA/USP e no IESE, Fernando Freitas, 42 anos, é hoje head de inovação do Bradesco, que tem como foco ampliar a inovação na organização. Ele conversou com a coluna sobre as transformações recentes ocasionadas pela tecnologia na área de finanças.

O que as parcerias com startups agregam na prática para o banco? Por meio delas, temos acesso a diversas startups que já possuem soluções testadas, em fase de tração e relacionadas a Algoritmos e Big Data, Blockchain, Computação Imersiva, ESG, Inteligência Artificial, Internet das Coisas, Open APIs e Plataformas Digitais e Open Data. Com isso, o banco organiza seus projetos de inovação.

Como o Bradesco tem feito essas parcerias? O setor financeiro é considerado um dos principais consumidores da inovação aberta e o Bradesco já aposta nesse caminho há anos. O banco estruturou o inovabra, um ecossistema que fomenta inovação dentro e fora da organização por meio do trabalho colaborativo que conecta diversos públicos como funcionários, clientes, empresas, startups, parceiros, investidores e mentores. Hoje contamos com cerca de 200 startups e 50 corporações, além de 8 hubs parceiros que agregam cerca de 1.500 startups ao ecossistema.

Qual é o valor de investimento em startups? O banco conta com um fundo de capital proprietário, o inovabra ventures, que efetua investimentos estratégicos em startups que possam contribuir com os negócios ou clientes da instituição. O fundo já investiu mais de 1 bilhão de reais em 20 startups.

E como elas afetam a estrutura que existe hoje? As agências digitais têm se tornado cada vez mais uma realidade no Brasil e as agências físicas têm diminuído. O Bradesco tem uma história de relacionamento de longo prazo com seus clientes. À medida que a dinâmica do setor bancário evolui, percebemos um aumento nas expectativas dos clientes, que desejam cada vez mais jornadas fluídas de suas vidas financeiras. Atualmente, mais de 90% das transações com nossos clientes ocorrem de maneira digital, refletindo a transição para uma experiência bancária mais ágil. (Fonte: Veja)

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